(Reprodução - Imprensa/SESI.) |
O SESI Pernambuco, em parceria com o
Sistema FIEPE (Federação das Indústrias, CIEPE, SENAI e IEL), lança nesta
semana, campanha estadual contra o mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor
de doenças como a Dengue e os vírus Zika e da febre Chikungunya. O SESI será o
responsável por levar gratuitamente aos trabalhadores da indústria pernambucana
e seus familiares orientações sobre a adoção de medidas simples, mas efetivas,
para a prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito. A entidade prestará
esclarecimentos sobre o assunto, levando para dentro das fábricas 25 mil
panfletos e 2 mil cartazes explicativos sobre a importância do combate e os
sintomas das doenças. A expectativa é atingir 100 mil pessoas no Estado e cerca
de mil indústrias.
A entidade iniciou a campanha no ano
passado, na Região Metropolitana do Recife, juntamente com a Secretaria de
Saúde da capital pernambucana, agora o SESI expande a campanha para todo o
Estado. No Agreste, as empresas interessadas em
receber a campanha devem entrar em contato com as unidades Belo Jardim pelo
telefone (81) 3726.1166 ou Caruaru pelo número (81) 3722.9520.
O Ministério da Saúde ainda não terminou
de compilar todos os casos de dengue registrados em 2015, mas até 5 de dezembro
o número de vítimas do vírus havia chegado a 1,59 millhão de brasileiros. O
Ministério ainda não conseguiu concluir os números de 2015 sobre chikungunya e
zika, outros dois vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti, mas confirmou a
gravidade das endemias. O mosquito espalhou vírus chikungunya por 10 estados e
zika por 19.
Em Pernambuco, desde o início deste ano,
foram notificados 923 casos de dengue, o que representa um aumento de 40,92% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Três mortes que teriam sido
provocadas pela doença estão sendo investigadas. Já entre os dias 3 e 9 de
janeiro, foram notificados 255 casos suspeitos de chikungunya e 200 de zika
vírus. No ano passado, houve ao todo 2.605 ocorrências da primeira doença.
Quanto ao zika, foram registrados 1.386 casos desde o dia 12 de dezembro de
2015, quando as notificações da doença passaram a ser obrigatórias.
Microcefalia - O
Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fez
ainda testes em 38 bebês com microcefalia buscando relacionar os casos ao vírus
da zika. Destes, 34 bebês tiveram o anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano
detectado - correlacionando assim com o zika. Outros três casos deram negativo
e um teve o resultado inconclusivo. Os reagentes para realização do exame foram
fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC).
Fonte: Sesi
Pernambuco/Assessoria
de Imprensa
Por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 23/02/2016