Da prefeitura de Agrestina.
Foto - Quadrilha Mandacaru: Adriano
Monteiro
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Cor, brilho, energia e chuva. Os ingredientes que formaram as
eliminatórias do Festival de Quadrilhas Juninas de Agrestina deixaram a disputa
acirrada, mas dos mais de 20 grupos que estiveram presentes apenas oito
passaram para a final. As apresentações foram realizadas nos dias 18 e 19,
sábado e domingo, na Rua João Guilherme, no centro. Se classificaram
representantes das cidades de Caruaru, Bonito, Belo Jardim, Ibimirim, Limoeiro,
Correntes, Catende e Vertente do Lério.
As apresentações do sábado começaram com a quadrilha do Serviço de
Convivência de Fortalecimento e Vínculos (SCFV) de Agrestina. O grupo, de
estilo tradicional, se apresentou como anfitrião, sem competir. Os 20
componentes levaram a mazurca no repertório e na ponta do pé. As performances
continuaram com temas dos mais variados, desde o Imperador Nero até a vidas das
muitas Marias presentes no cotidiano nordestino. Durante toda a noite, a
Comissão Julgadora analisou quesitos como figurino, coreografia, enredo e
cênica das apresentações. O grupo foi formado por Anayran Santos (diretora de
Turismo de Agrestina), Jonas Liebert e Inês Araújo (professores de Dança), João
Batista (educador), Adeilson Soares (secretário de Cultura e Turismo de Lagoa
dos Gatos), Ednilson Leite (professor de teatro) e Naldo Venâncio (ator e
escritor).
Com espetáculos cada vez mais caprichosos e com uma boa dose de teatro,
os classificados da noite foram a Quadrilha Junina Flor da Vertente, de
Vertente do Lério - PE, com o tema “Um casório para recordar” e a Quadrilha
Junina Filhos de Lampião, de Correntes - PE, com o tema “O espetáculo não pode
parar”. Também compete no da 25 de junho a Quadrilha Junina Mandacaru, que
apresentou o tema “O ladrão de chuvas e a fulô do sertão”, no qual esbanjou
luxo e grandiosidade em cada detalhe. Outra classificada para a final foi a
Quadrilha Unidos da Roça, de Catende - PE, que levou o maior grupo para o
pavilhão, com 110 integrantes na sua formação. O tema escolhido foi “Sertão, Fé
e tradição”, que retrata entre outras coisas a fé de uma noiva abandonada, ao
som de uma trilha sonora autoral.
Mesmo com muita chuva, a festa continuou no domingo. A comissão
julgadora recebeu o reforço da jornalista Nely Zaidan, que completou a bancada
no lugar de Adeilson Soares. E como não poderia deixar de ser, os sucessos
tradicionais também deram espaço a novos nomes da música, como Wesley Safadão,
presente no repertório de uma das classificadas, a Quadrilha Junina Magia
Matuta, de Ibimirim-PE que apresentou o tema "Da dor de um não, um sim
para amar".
Voltando às raízes do ritmo que embala o São João também passou para a
semifinal a Junina Pé de Moleque, de Bonito- PE. O grupo veio trazendo o tema
"A pedido do Rei do Baião, Nossa Senhora abençoe o sertão",
representando a fé religiosa que é o mote dos festejos juninos e retrata sua
origem. A Pé de Moleque trouxe para o pavilhão do São João de Agrestina uma
imagem gigante de Nossa Senhora de Aparecida, dentro de um espetáculo com muito
luxo e brilho. Já a história do café foi o tema da Junina Luz do Candeeiro, de
Caruaru, que inovou com música ao vivo como trilha sonora. E a última escolhida
para a final foi a Quadrilha Junina Balançadrilha, com o tema "Conto
Nordestino: o desafio do sanfoneiro" num espetáculo cheio de cor e forró,
representando o Nordeste e suas tradições.
As oito classificadas se enfrentarão no próximo dia 25 de junho, a
partir das 17h, na Rua João Guilherme, no centro de Agrestina. Serão
escolhidas, então, três vencedoras que receberão prêmios em dinheiro. O
Festival de Quadrilhas é uma realização da Prefeitura de Agrestina, através da Secretaria
de Cultura, Turismo e Juventude.
Fonte: Prefeitura de Agrestina/Texto Edméa Ubirajara
Por Sérgio Ramos/Repórter e
Blogueiro – 20/06/2016
E-mail: Felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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