De Evandro Barbosa.
(Foto: Reprodução/Divulgação) |
Talvez muitos hoje se solidarizam com a morte
do folclórico "Melado". Hipocrisia porque nunca vi ninguém se
preocupar com o mesmo. Quando trabalhava em Surubim tive a oportunidade de
retirar o mesmo da rua e deixa - lo na sua residência.
Foi quando conheci o
sofrimento da família com o modo de vida dele, foi quando refleti que apesar de
não ter meios econômicos para se manter ele vivia embriagado. Questionei-me:
quem pagava?Quem dava a bebida? O invisível e agora notório Melado precisava
mais de ajuda que de um copo de cachaça. Porém a cachaça fazia ele alegrar a
população e para alguns aquilo era divertido.
Em
fim, lamentar sua morte não é sinal de solidariedade quando pouco se fez para
ajudar o mesmo. Que Deus tenha misericórdia da dor dos familiares, sobretudo da
sua mãe que vivia assustada com a possibilidade da chegada desta notícia, uma
senhora humilde que tive o prazer de conhecer e que como tantas mães, amava o
seu filho acima das dores de cabeça que este lhe proporcionava. Infelizmente
ela recebeu a trágica notícia na noite de ontem.
Um atropelamento ocorrido na noite desta sexta-feira(05) na
rodovia PE-90 no povoado de Lagoa do choro em Surubim tirou a vida de
Esmeraldo, popularmente conhecido como “Melado”.
Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 06/05/2017
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