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A decisão do prefeito de pintar a prefeitura com as cores de sua campanha eleitoral, às vésperas de sua posse e durante a noite, é um exemplo claro de autopromoção que remete a figuras históricas como Nero e Luís XIV. Assim como Nero, que é lembrado por sua extravagância e falta de consideração pelo bem-estar público, e Luís XIV, que usou recursos do Estado para glorificar sua própria imagem, o prefeito parece estar mais preocupado em promover sua própria marca do que em servir à comunidade.
A presença de dezenas de pessoas no local, incluindo a prefeita de Casinhas, esposa do prefeito, que fizeram postagens ao vivo, só agrava a situação. Este comportamento não apenas desrespeita o princípio da impessoalidade na administração pública, mas também sugere um uso inadequado da máquina pública para fins pessoais e eleitorais.
O princípio da impessoalidade é fundamental para garantir que as ações dos gestores públicos sejam direcionadas ao interesse coletivo e não a interesses pessoais ou partidários. A atitude do prefeito, ao utilizar as cores de sua campanha para pintar um prédio público, vai na contramão desse princípio, colocando em xeque a ética e a transparência de sua gestão.
É imperativo que os gestores públicos lembrem-se de que estão a serviço da população e que suas ações devem refletir o compromisso com a coletividade, e não com a autopromoção.
Postado por Sérgio Ramos/Locutor e Blogueiro-01/01/2025
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