Brigas, pouca gente e pedidos de intervenção estrangeira marcam ato de Bolsonaro

Do BLOG ATALAIA
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Foto: Agência Reuters

Deputado estadual pernambucano se envolveu em confusão generalizada

A manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (16) em Copacabana, no Rio de Janeiro, reuniu apenas 18,3 mil pessoas, segundo um levantamento da Universidade de São Paulo (USP), número muito abaixo do 1 milhão projetado pelos aliados do ex-presidente. O ato tinha como objetivo pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Imagem: Globo News

A baixa adesão frustrou bolsonaristas, e imagens da TV Globo mostraram que a mobilização não conseguiu ocupar quarteirões inteiros, concentrando-se apenas em um grupo diante do palco e com presença dispersa pela avenida e faixa de areia. A Globo News mostrou imagens de programa de inteligência artificial, utilizado pela USP e por organizações internacionais, que calculam o número de pessoas num determinado local.  

Vídeo: Breno Esaki/Metrópoles

Muitos desentendimentos e até brigas foram registrados. Júnior Tércio, deputado estadual de Pernambuco, foi ao Rio de Janeiro e acabou se envolvendo numa briga em plena Avenida Atlântica. Um vídeo que circula na internet mostra o parlamentar batendo em algumas pessoas e recebendo pancadas de homens vestidos de preto. A esposa e deputada federal, Clarisse Tércio, estava ao lado do marido no momento da confusão generalizada.

O evento ocorre em um momento crítico para Bolsonaro, que enfrenta o risco de prisão. No próximo dia 25, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisará a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o ex-presidente de tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Caso seja condenado por todas as acusações, ele pode pegar de 12 a mais de 40 anos de prisão.

Bolsonaro, que já está inelegível até 2030 por abuso de poder político nas eleições de 2022, afirma ser alvo de perseguição e nega ter ordenado qualquer tentativa de golpe. Sua defesa argumenta que não há provas contundentes contra ele.

(Com informações da Reuters e O Estado de S. Paulo).

Por Sérgio Ramos/Locutor e Blogueiro- 16/03/2025

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